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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Discurso sobre a Figueira (4)

Foi rés-vés campo d’ourique. No dia em que o governo decidiu mandar fechar tudo, consegui finalmente fazer a impressão de todos os cinquenta exemplares do meu Discurso.

Mas isto está mau para o empreendedorismo editorial. Agora, que tenho os panfletos, não tenho onde os pôr à venda porque está tudo fechado e toda a gente em casa.

Que fazer?

Reclamar furiosamente alguma compensaçãozinha ao estado, como os adeptos mais fanáticos da livre iniciativa?

Rejar munto a deus noxo xenhor pra que as eleixões de Domingo nos tragam um nobo 25 de Nobembro que nos libre da terríbel ditadura deste goberno gonxalbista?

Ná.

Primeiro, muito calma e pausadamente, vou conferir, numerar e assinar, todos os exemplares (que é o que estou a tratar de fazer na foto )

Depois, no Domingo, muito reflectidamente, vou votar no João Ferreira.

E na segunda-feira, vou tratar de enviar pelo correio os panfletos aos meus leitores que até agora já me fizeram chegar os seus endereços.

Alerta pandemia. Devido ao encerramento de quase tudo, quem já está em pulgas para aceder à leitura desta magnífica obra inédita, o que é perfeitamente compreensível, só tem um remédio: 

Enviar-me, quanto antes, para fernaocampos1@gmail. com 

a vontade expressa de o adquirir, assim como o seu 

endereço completo. Tão-logo lhe responderei, proporcionando-lhe o meu IBAN para que execute gentilmente o pagamento de 12.06€ (dez euros do panfleto, mais dois euros e seis cêntimos do correio).

E quando passar toda esta cegada, se ainda houver panfletos, eu logo vos direi aonde os podereis adquirir.

 


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Discurso sobre a Figueira (3)

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Após muito repensar a minha intenção inicial (e de muito discutir com o outro eu que anda sempre comigo, com a família e com a minha ministreza das finanças) lá decidimos aumentar para o dobro a impressão da que continuará a ser uma edição única, ainda limitadíssima, mas agora de 50 exemplares, deste precioso panfleto.

A edição será dividida em duas séries de 25 múltiplos (uma, numerada de 1 a 25, em caracteres árabes, destinada à venda em loja ou quiosque e a outra, numerada de I a XXV, em caracteres romanos, para entrega postal).  Todos os múltiplos serão autenticados pela minha assinatura manuscrita. O preço de capa será o mesmo, como é óbvio, em ambas as séries, sendo o de distribuição postal acrescido do porte do correio.

Como o faço imprimir fora do concelho da Figueira da Foz, e por causa do aperto das restrições do confinamento (a limitação de circulação e a dúvida sobre o condicionamento de certas actividades) não estou, infelizmente, em condições de vos poder dizer a data exacta em que o terei finalmente disponível para todos os que o quiserem adquirir.

Peço, contudo, a quem deseje receber o seu exemplar pelo correio, que me contacte desde já para fernaocampos1@gmail.com facultando-me o nome e endereço completo. Posteriormente (quando estiver na posse da edição já impressa) contactar-vos-ei para vos dar conta do meu IBAN e dos custos do envio postal. 

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bom Ano Novo (2011)



O confesso autor deste blogue deseja a todos os seus seguidores, leitores fiéis, visitantes ocasionais e até mesmo aos seus detractores um Bom Ano Novo, cheio de propriedades. Ah, e se possível, feliz.

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Aos candidatos presidenciais preferidos dos portugueses, e dada a impossibilidade técnica de vencerem os dois, desejo-lhes a ambos um excruciante prolongamento seguido de um horroroso empate. Na morte súbita dos penaltys.
Desejo que estendo generosamente ao tweedledee-Sócrates e ao tweedledum-Passos-Coelho, os outros dois irmãos gémeos da política deste país das maravilhas.
Sei que tal não é possível, (trata-se apenas de um sonho, molhado). Mas são os meus votos.
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É pra que vejam pró que me dá a generosidade.

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domingo, 10 de janeiro de 2010

correio, novo endereço

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Após demasiado tempo com inexplicáveis e comprometedores problemas na recepção de correio, decidi mudar de endereço electrónico. O novo será o que passa a constar na barra lateral, ao alto.
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O fado


As Nações Unidas declararam recentemente que o tango passará a ser considerado património cultural da humanidade. Os 24 membros do Comitê Intergovernamental de Patrimónios Intangíveis da UNESCO conferiram protecção cultural à música e dança que caracterizam o tango.
O Tango é uma música de putas e chulos. Floresceu nos subúrbios degradados das metrópoles do Rio da Prata no início de século vinte. Discépolo dizia que era “um pensamento triste que se pode dançar”.
Mas o Fado, com o seu inimitável ritmo caga-cão-caga-cão, também aspira ao reconhecimento universal. Tem as mesmas origens populares desclassificadas no estuário de um rio, mas ao contrário do tango, o Fadinho é casto: não existe aqui, explícita ou implícita, nenhuma espécie de tensão sexual (embora o êxtase místico leve os aficionados a cognominar os seus maiores cultores com epítetos misteriosos como “língua de prata” ou “garganta d´oiro”). Ah, e não se dança. Chora-se. De pé. Olhos em alvo. Xaile preto e pequenos requebros. À guitarra e à viola.
O nosso homem na UNESCO, o filósofo Manuel Maria, já tem um “bom dossier” de candidatura e parece que já está a fazer lobbying e até, imaginem, sensibilização. Ah fadista!Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado.Eu sempre achei que o que distingue o Fado do Tango é uma tristeza sem dimensão. Enfim, uma questão de grandeza.
E não, o post anterior nada tem que ver com Vitorino.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lemniscata

Pedro Penilo, do blogue Que diz o pivô, teve a amabilidade de me contemplar generosamente com este Prémio, o que me deixa desvanecido, para mais quando “O selo deste prémio foi criado a pensar nos blogs que demonstram talento, seja nas artes, nas letras, nas ciências, na poesia ou em qualquer outra área e que, com isso, enriquecem a blogosfera e a vida dos seus leitores."
Segundo as regras, é suposto eu atribuir este selo a outros sete blogues. Aí vai disto (por ordem alfabética, meninos):

domingo, 29 de março de 2009

Dois anos na bloga

Quando escrevi isto não supus que, um ano depois, ainda aqui estaria.
Hoje, não sei que dizer.
Mas agradeço à selecta audiência deste blogue, sem a qual nada teria sido possível.
Devido à crise económica estrutural e ao adiantado da hora, não há programa das festas. Mas os trabalhos continuarão com normalidade.

terça-feira, 3 de março de 2009

O triunfo da Primavera




Não, não é o Japão.
Trata-se da Primavera no meu jardim.
A minha velha ameixieira, em todo o seu esplendor (embora as geadas da invernia tenham deixado os seus destroços. As vítimas do costume foram as minhas pobres tentativas de abacateiros).
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

convite



Hoje os meus amigos Fernanda Soares, Manuela Matos e Filinto Viana inauguram uma exposição de pintura.
Na Galeria da Associação de Artistas p'la arte Magenta, por baixo da esplanada Silva Guimarães, na Figueira da Foz. Às 16 horas.
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Na imagem ao alto, desenho a pincel (tinta da China sobre cartão) de Filinto Viana. Da minha Pinacoteca.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Está tudo ligado

Quereis saber “a portuguesíssima razão inversa dos mega julgamentos com as micropenas tornada proporcional e directa com os processos sumários de despedimento colectivo”?
- Está tudo ligado.
“Sobretudo a avaliar por aquilo não sei quê do Bloco de Esquerda”. O Daniel Abrunheiro explica tudo na sua crónica nº 69. Aqui.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ansiedade




(Máscara, grafite e café s/papel, 1983)


Hoje em Angola o povo vota.
Estou certo que, enquanto a alguns media portugueses lhes foi negado visto para cobrir o acontecimento, outros (ou talvez os seus subconscientes) esperam ter más notícias para transmitir. Tanto que até enviaram repórteres de guerra.
Espero que se trate apenas de um acto falhado.
Eu espero.
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terça-feira, 5 de agosto de 2008


Hoje, no meu país, começa a campanha eleitoral.
Estou preocupado. Pelo Quénia. Pelo Zimbabué.
E por isto.
E isto.
É que as convicções destes sujeitos não me tranquilizam.
Antes pelo contrário.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Festa no atelier


Por vezes, abro o atelier aos amigos e fazemos uma festa de artistas.
O pintor Jorge Rodrigues, seu filho e esposa, a pintora Aurora Boto (de pé) e o escultor Mário Nunes. Ao fundo, de costas, o pintor Filinto Viana faz o seu happening.
Foi um bom Domingo.
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sexta-feira, 20 de junho de 2008

a arma poderosíssima



Inaugura hoje no Porto a exposição dos cartunes concorrentes do X Porto Cartoon World Festival.
Os direitos humanos foram o tema escolhido para esta edição do Festival. Luís Humberto Marcos citou o mais recente relatório da Freedom House para relembrar que existem ainda “103 países sem liberdade plena.”
A divulgação dos premiados, que podeis ver aqui, foi feita na segunda-feira no Museu Nacional da Imprensa pelo director da instituição, Luís Humberto Marcos, com a presença de alguns membros do júri, incluindo Marlene Pohle, presidente da FECO (Federation of Cartoonists Organizations), organização que já considerou o Porto Cartoon como um dos três principais festivais de desenho humorístico do mundo.
Marlene Pohle explicou que o trabalho de um cartunista requer "reflexão e união entre o artista, os media e o público" que o cartoon "era catalogado como uma arte menor e hoje é já considerado uma arma poderosíssima para criticar a política".
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domingo, 25 de maio de 2008

Já chega!!!!!!!!!

O desafio fica feito e há que multiplicar a ideia.
Eu decidi aderir a esta “campanha” porque sei “que esta batalha é dura e que para além da própria GALP há muito mais gente (os accionistas) a ficar aborrecida com o boicote, para além do próprio Estado que arrecada no ISP, no IVA e também como accionista, verbas fabulosas. É claro, e os aumentos de hoje e as ameaças de provocarem desemprego nos postos de abastecimento são prova disso, que somos formiguinhas no carreiro de elefantes mas somos nós que estamos a encher os bolsos dos especuladores e compete-nos a autodefesa.Ontem acusavam a OPEP de estar por trás destas manobras. Hoje, depois da OPEP ter anunciado que nada tem a ver com tudo isto, assobiam para o lado e arranjam mais argumentações inatendíveis (uma vez mais a "escalada") para justificarem receitas fáceis nos mercados bolsitas, nas aplicações financeiras e na pura especulação.”
A partir de hoje este blogue passará a ostentar na “orelha” direita este apelo ao boicote a todos os produtos Galp.
Quem quiser usar o boneco, sirva-se.
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