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sábado, 16 de maio de 2020

Isaac Asimov


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O anti-intelectualismo é uma ameaça constante à nossa vida política e cultural, 
alimentado pela falsa noção de que democracia significa que 
"a minha ignorância é tão boa como o teu conhecimento"
Isaac Asimov
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O prof. Edgar Cardoso


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em todos os rios há um sítio que foi feito para uma ponte.
É preciso é encontrá-lo
 Edgar Cardoso
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Confesso que há cada vez menos pessoas que me suscitem algo como a admiração. Estou a ficar cada vez mais velho e céptico; talvez esteja a ficar cada vez mais cínico.
O prof. Edgar Cardoso é, no entanto, uma delas. 
Comemora-se este ano o centenário do seu nascimento (1913). 
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O “sr. Ponte” foi (faleceu em 2000) um engenheiro que, entre outras coisas, concebeu pontes um pouco por todo o mundo, sobretudo na segunda parte do século vinte. Trata-se de alguém verdadeiramente excepcional.  Para ele, um engenheiro era alguém com “engenho”. Mas ele não era um engenheiro qualquer. Num país de analfabetos e doutorzinhos engravatados, em que o grau académico é ostentado como título de nobreza, ele era um homem com engenho que inventava coisas. Gostava de pensar alto e ousado e de trabalhar com as mãos - fabricava ele próprio modelos reduzidos das suas pontes, que sujeitáva a testes de resistência - achou a forma definitiva dos pilares da ponte de S. João esculpindo uma cenoura.
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Embora a sua “melhor e mais bela obra” fosse, confessadamente, a ponte sobre o rio que passa na sua aldeia (o Douro, em Mosteirô), Edgar Cardoso é o autor de muitas mais, belas pontes - como a da Figueira daFoz; a de Stª Clara, em Coimbra; a da Arrábida e a de S.João, no Porto; a de Macau-Taipa etc., etc..
Ele pensava que o facto de uma ponte ser uma grande obra de engenharia não implicava que fosse um emplastro na paisagem. E era aqui que entrava o seu engenho (e arte).
Não conheço paisagem que não tenha ficado beneficiada com uma ponte de Edgar Cardoso.
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Todos, de uma forma ou de outra, acabamos por fazer algo de útil. Mas são poucos, raros, os que, como Edgar Cardoso, lhe acrescentam algo de belo, que perdura e se apropria dos lugares e da imaginação dos outros.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Albert Einstein

A anarquia económica da sociedade capitalista de hoje é, 
na minha opinião, a verdadeira fonte dos males
"Why Socialism?" Monthly Review, nº 1, maio 1949
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nikola Tesla


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Agora que o país caminha, cantando e rindo, em direcção ao século dezanove, a EDP, sempre na vanguarda, leva a candeia, apagada, claro. Hoje, no lugar que habito, houve de novo, um apagão. São cada vez mais frequentes, como no antigamente tão ansiosamente desejado pelas nossas elites. O de hoje foi de cerca de uma hora. Logo de manhã, pla fresca.
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Estou, de novo, sem computador - fonte de alimentação - vítima, outra vez, do serviçinho miserável prestado pelo operador. Nos próximos tempos, a actualização deste blogue deverá por isso tornar-se mais esparsa. As minhas desculpas aos visitantes habituais.
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O boneco de hoje é uma homenagem a Nikola Tesla, um dos maiores inventores e homens de ciência do século vinte. Era uma espécie de anti-Edison – ao contrário deste, toda a vida sonhou com a criação de energia barata, acessível a todos – quando morreu, pobre, o FBI confiscou-lhe os papéis, que ainda hoje são segredo de estado.

Quanto à energia, essa, está cada vez mais cara e inacessível. E no caso de Portugal, tem dono: os chinocas, que como toda a gente sabe foram os gajos que descobriram a pólvora.

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

A ciência para totós



O termo “silly season” surgiu na Inglaterra vitoriana. No Verão, fechava o parlamento. Sem "política", os jornais ficavam sem assunto. Então, o fait-divers e o disparate extravagante enchiam as suas páginas de manchetes. Tontas, como a falta de assunto.
Em todo o lado existe uma silly season. Portugal também tem a sua, que dura todo o ano (aqui o disparate só não é extravagante porque a política adquiriu o estatuto da banalidade). Ah, e depois, tem a campanha eleitoral.
Num país, digamos, normal, os tipos da ciência são circunspectos, contidos, rigorosos.
Pois bem, não em Portugal. Aqui, a ciência é uma “coisa viva”, exuberante, não sei se me entendem. Em Portugal, a ciência é como a propaganda: quem tem uma teoria não precisa de facto nem de prova. O responsável português pela "Ciência e pelo Ensino Superior" perdeu a compostura habitual dos homens de ciência e aderiu à propaganda; comporta-se do mesmo modo desvairado e delirante dos seus colegas de governo.
Este desenho é mais uma aventura pelos abismos da alma humana.
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