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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O belo Ximénes, o nobél enrabador


 

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Plos vistos toda a gente em Timor sabia - o povo, a “resistência”, as elites. É lícito supor que Sampaio e Guterres, o Gama, o nosso ministro dos estrangeiros, Ana Gomes, a nossa inefável embaixatriz em Jacarta e até o paladino de Timor na nossa comunicação social também não o ignorassem; para não falar no inenarrável cardeal Policarpo. Toda a gente sabia, menos a opinião pública, portuguesa e internacional. Valeu tudo para acrescentar mais um país católico ao catálogo das nações - e nas barbas do islão. Um feito de padrecas e de xananas, uma nota gloriosa, só comparável, nas biografias de toda esta gente impante e triunfante, à Batalha de Diu.

Mas perante tão generalizada e cúmplice complacência com a indignidade e perante o logro ignóbil e corrupto do bunga-bunga ininterrupto que tem sido a “independência” de Timor, presumo que também seja lícito perguntar: qual era mesmo o problema com Suharto? Sim, o que era mesmo que os timorenses (e os portugueses) reprovavam tanto à Indonésia?

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3 comentários:

Manuel M Pinto disse...

E é Prémio Nobel da Paz!?...

Rui Alegre disse...

Só com um "R"

fc disse...

Corrigido (obrigado).