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Plos vistos toda a gente em Timor sabia - o povo, a “resistência”,
as elites. É lícito supor que Sampaio e Guterres, o Gama, o nosso ministro
dos estrangeiros, Ana Gomes, a nossa inefável embaixatriz em Jacarta e até o paladino de Timor na nossa comunicação social também não o ignorassem; para
não falar no inenarrável cardeal Policarpo. Toda a gente sabia, menos a opinião
pública, portuguesa e internacional. Valeu tudo para acrescentar mais um
país católico ao catálogo das nações - e nas barbas do islão. Um feito de padrecas
e de xananas, uma nota gloriosa, só comparável, nas biografias de toda esta gente impante e triunfante,
à Batalha de Diu.
Mas perante tão generalizada e cúmplice complacência com a
indignidade e perante o logro ignóbil e corrupto do bunga-bunga ininterrupto que
tem sido a “independência” de Timor, presumo que também seja lícito perguntar: qual
era mesmo o problema com Suharto? Sim, o que era mesmo que os timorenses (e os portugueses) reprovavam
tanto à Indonésia?
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3 comentários:
E é Prémio Nobel da Paz!?...
Só com um "R"
Corrigido (obrigado).
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