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Pedro Cabrita Reis é um artista português que vive e
trabalha em Lisboa no circuito internacional da arte contemporânea, tal como
Joana Vasconcelos (de quem já me ocupei aqui).
Também já representou Portugal na Bienal de Veneza. Além
disso também é artista d’intervenção,
pois então, e tem-se destacado por intervenções
artísticas em espaços públicos, a exemplo aliás de muitos outros artistas do mainstream nacional. O mecenas
destas intervenções no património público, a EDP, é aliás um fenómeno único nos
anais da economia de mercado: trata-se de uma empresa privada que pertence a um
estado, no caso o chinês. Ameizingue, não?
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Deve aliás ter sido por isso
mesmo que, na intervenção que fez, por encomenda da EDP, na barragem da
Bemposta, o artista, com alta precisão,
mandou pintar aquilo tudo de amarelo. Só pode.
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Já eu fiz-lhe um retrato apenas
com a precisão possível, que enviei para o XV Salão Luso-Galaico de Caricatura-
Douro 2013 e cujo tema era "O
Património Arquitectónico da Região do Douro" (na
sua vasta expressão de intervenção humana na estrutura geográfica, nos seus
monumentos megalíticos, medievais, barrocos… ou mesmo contemporâneos ou
caricaturas de arquitectos que por aqui deixaram obra).
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Fiquei ontem a saber que venceu o prémio especial do júri Correia Dias. Antes
que o ministreiro das Finanças comece já a salivar, adianto que se trata apenas de
um prémio honorífico (ao que sei recentemente instituído) de que muito me orgulho.
Ou seja, não é amarelo (um dos
requisitos do concurso era a restrição ao preto-e-branco) mas também é belo.
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2 comentários:
Francamente, assim também é demais! Então nem o P.C.R. escapa?!
O homem é um artista moderno conceituado, um criador! Assim tipo mentor de projecto, ou mestre-d'obra, ou gestor de empreitada assim como os artistas da Renascença com aqueles discípulos todos.
E depois...
Depois de tanto tubo de néon na bienal de Veneza quem é que a edp havia de arranjar melhor para representar-se.
E depois qual é a do amarelo? Ali tá bem de ver ou clarinho como a água, ou branco como a prata ou amarelo comó Sol e foi assim comó Sol.
Felicitações pela distinção.
Até eu que não sei pegar num lápis fiquei orgulhoso com tão atrasada distinção.
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