.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A arte-viegas

.
Já se sabe porque Francisco José Viegas, esse lírio de Israel transmontano (sobre quem já me debrucei aqui) se dedicou à política. Foi por amor à Arte.
.
A razão porque o escritor, editor, gastrónomo, comentador da bola, e líder d’opinião (é colunista do correio da manha) saiu da sua zona de conforto e se meteu em canseiras - fez-se eleger deputado por Bragança e depois secretário-d’estado-da-cultura – foi o amor à Arte. Nem mais.
.
É claro que também deve ter pesado nisto a sua confessada devoção plo funcionamento dos santos mercados e - notável como judeu-novo - pla livre circulação dos santos propriamente ditos (mais exactamente dos santos católicos Emídio, Sebastião, Roque, Francisco de Assis e do beato Tiago da Marca).

É natural que tenha sacado uma boa comissão ao Pais do Amaral, esse verdadeiro connoisseur - da natureza humana. 
Receio que já sei de que bolsos vai sair a indemnização que, se for caso disso, será paga à família que se sente lesada pelo Estado.

1 comentário:

Luis Filipe Gomes disse...

É uma estóira inCrivelli, cheia de perseguições, digna de um film a partir do roteiro do grande ou dito grandelhão escritour:
"A maneira como dancei um paint com uma data de gentios printados."