.
Já se sabe porque Francisco José Viegas, esse lírio de Israel
transmontano (sobre quem já me debrucei aqui) se dedicou à política. Foi por
amor à Arte.
.
A razão porque o escritor, editor, gastrónomo, comentador
da bola, e líder d’opinião (é colunista do correio
da manha) saiu da sua zona de
conforto e se meteu em canseiras - fez-se eleger deputado por Bragança e
depois secretário-d’estado-da-cultura
– foi o amor à Arte. Nem mais.
.
É claro que também deve ter pesado nisto a sua confessada
devoção plo funcionamento dos santos mercados e - notável como judeu-novo - pla livre circulação dos santos
propriamente ditos (mais exactamente dos santos católicos Emídio, Sebastião,
Roque, Francisco de Assis e do beato Tiago da Marca).
É natural que tenha sacado uma boa comissão ao Pais
do Amaral, esse verdadeiro connoisseur - da natureza humana.
Receio que já sei de que bolsos vai sair a indemnização que, se for caso disso, será paga à família que se sente lesada pelo Estado.
Receio que já sei de que bolsos vai sair a indemnização que, se for caso disso, será paga à família que se sente lesada pelo Estado.
.
1 comentário:
É uma estóira inCrivelli, cheia de perseguições, digna de um film a partir do roteiro do grande ou dito grandelhão escritour:
"A maneira como dancei um paint com uma data de gentios printados."
Enviar um comentário