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“O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho avisou esta quinta-feira, 16 de outubro, que, se tudo se mantiver como está na imigração, os portugueses se sentirão estrangeiros "na sua própria terra". Esta é uma notícia da Lusa/DN. Reparem no sibilino tom profético do aviso. Isto não é uma notícia. É um ditado. Uma declaração. Todo um programa.
O salazarinho careca foi lançar o livro “Introdução ao Liberalismo” do atroz Miguel Morgado e fez-se porta-voz de todo um sentimento cheio de brio patrióticó-nacionalista: o medo-do-escuro aos saltos. Ai meudeus qu'a santa pátria está em perigo, ai jesusmariajosé, qu'eles andem aí – disse ele, nas suas botas de elástico – e a agência Lusa proclamou.
É assim: os descendentes do nobre povo e da nação valente que por mares nunca dantes navegados foram à India, à Taprobana, à nascente do Amazonas, à Terra Nova, à Conchinchina, ao Japão, aos confins da África e à puta que os pariu sem que jamais alguém os tivesse lá chamado, estão agora muito perturbados com o refluxo da globalização – perdão, com o fenómeno da imigração.
O nobre povo que deu mundos ao mundo, sente-se de repente “estrangeiro na sua própria terra”. Está borrado de medo do regresso dos que não foram – e dos seus sinais entranhados na branquitude da nação valente.
O salazarinho escalvado vai fazendo o seu caminho de provedor deste pavor da cor morena, da vogal aberta, da áfrica preta, do samba do morro, da curcuma e do déndém, do lundum, do caril e da canela, do carnaval, do pau de cabinda e do islão, do sarapatel, da capoeira, do calúlú, do mingau e da chamuça, do candomblé, do cuscuz e do funáná, de Shiva, Vishnu e dos outros deuses todos do industão, da caipirinha, da capulana, do feijão congo e da farofa, da kizomba, da catxupa, do gindungo, da muamba, do mufete e do kuduru, do kebab, do quiabo e do churrasco à cafreal, eu sei lá.
Já se ouve a nação valente a marchar contra a burqa e os canhões, toda arrepiadinha e ululante como quando vai à bola; em fundo a bandeira da república esvoaçante com os seus simbolozinhos medievais. Ditosa pátria que tão valentes filhos da puta dá.
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1 comentário:
NAZIS QUE QUEREM O MUNDO SÓ PARA ELES... E SEPARATISMO-50-50:
[sim, a História não começou há 500 anos]
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SUPREMACISTAS DEMOGRÁFICOS: estes nazis (querem o mundo só para eles), tal como os hitlerianos, não aceitam a existência de outros povos... dotados da LIBERDADE de ter o seu espaço, explorar as suas riquezas naturais, prosperar ao seu ritmo.
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Os nazis que querem o mundo só para eles ... estão em conluio com os bandalhos-500.
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O discurso dos bandalhos-500 está perfeitamente identificado há cinco séculos:
- não gostam de falar em trabalhar para a sustentabilidade;
- projectam a existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil;
- estão em conluio com os negócios dos 'construtores de caravelas': negócios de roubo&pilhagem, negócios de substituição populacional:
-> possuem um discurso de ódio para com os autóctones que reivindicam a Liberdade de ter o seu espaço, explorar as suas riquezas naturais, prosperar ao seu ritmo.
[é a lógica do ocidentalismo mainstream: aqueles que não fornecem abundância de mão-de-obra servil devem ser alvo de substituição populacional]
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Sim:
-> Por um planeta aonde sejam Todos Diferentes, Todos Iguais!...
-> Isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o seu espaço no planeta!
---»»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo,
---»»» INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Resumindo: respeitar o Direito à Liberdade dos outros!!!
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Isto é: os globalization-lovers, os UE-lovers, os tiques-dos-impérios lovers, etc, que fiquem na sua... respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com
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