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Os últimos dias da alta-finança nacional têm sido bastante
eloquentes da competência e da probidade (?!) da fina-flor dos gestores de
ponta das empresas de maior “prestígio” deste pobre país arruinado.
O que se vai sabendo do cada vez mais sórdido caso da
família Espírito Santo é, aliás, a mais cabal explicação, ilustrada “aux coleurs criardes”, para a ruína de
um país. De qualquer país. Como o episódio mais recente.
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A estória é curta e resume-se assim: Zeinal Bava, o crestianoreinaldo dos negócios, é o
gestor de ponta mais bem remunerado do país, o ai jesus das redacções dos jornalinhos “de negócios”. Bava (sobre quem já me debrucei aqui) foi presidente da PT SGPS entre abril de 2008 e
junho de 2013 e ainda é presidente da PT Portugal. Ora, a PT Portugal, agora dirigida por Henrique Granadeiro (outra
sumidade da gestão-de-ponta) aplicou
897 milhões em ativos da Rioforte, empresa do GES que estava em risco de não
cumprir (e não cumpriu) o pagamento aos investidores no papel comercial.
Pois bem, o
zeinaldo, que é maometano, bava-se por quantas lascas de presunto há no mundo
que não sabia de nada.
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A moral da estória é velha
como o mundo: sempre foi assim e nem
podia ser de outra maneira – dizem uns - e os outros corroboram. Ou seja, enquanto
uns se peidam, os outros riem-se e vice-versa; e assim sucessivamente, por aí fora.
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1 comentário:
INTIFADA - a um auto-construído GÉNIO DAS FINANÇAS
as "primeiras-pedras" que lançaste
em milhares de obras
agora em derrocada
aí as tens de volta
sob a iniludível forma
de pedrada
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