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O
dinheiro só é poder quando existe em quantidades desproporcionadas
Honoré
de Balzac
Afinal
a princesinha do reino corrupto da Matamba não fez fortuna
começando a vender ovos, como a própria confessou, em entrevista
recente, a um meio de comunicação português - a dimensão da
modéstia dos imensamente ricos é proporcional às suas fortunas,
essa é que é essa.
Isabel
dos Santos é uma investidora muito respeitada em Portugal por
imensa gente bem, pelos media e até plas autarquias: (na
Figueira da Foz, por exemplo, a simples menção do seu santo nome
bastou para que, em assembleia municipal, se aprovassem alterações
ao PDM para exclusivo benefício da Lusiaves, empresa na qual
tem, naturalmente, uma participação).
Mas
tarde ou cedo, neste país sabe-se tudo. Quanto mais não seja lendo
a imprensa estrangeira.
Segundo
a revista Forbes (uma publicação norte-americana que se dedica à
árdua tarefa de recensear os milionários no mundo) a fortuna de
Isabel dos Santos, deve-se afinal à extremosa generosidade de seu
pai, o estadista perpétuo do reino corrupto da matamba (sobre quem
já me debrucei aqui).
A
popular revista explica tim-tim por tim-tim (pela pena do jornalista
angolano Rafael Marques de Morais, de quem também já falei aqui) como se
faz uma fortuna de três mil milhões de dólares num país onde
setenta por cento da população vive com dois dólares por dia.
Ameizingue.
Não lembrava ao diabo.
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