ou a psicofoda da “cultura portuguesa”
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Porque a iconografia de mestre Gil é escassa, permiti-me algumas liberdades “gráficas”. Sem os constrangimentos da verosimilhança, este meu Gil Vicente, embora vagamente quinhentista, é estilizado e expressionista.
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Tem um remoto ar de quixote embora mais histriónico e linguarudo, como convém a uma figura de “teatro” - o que acaba por configurar um retrato mais inteiramente realista: o mestre ourives não tinha papas na língua. Passar-se-ia dos carretos se tivesse que morigerar a linguagem, utilizar o flip6 e toda a parafernália cagamerdeira do politica e linguisticamente correcto.
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