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Embora a isso nunca me tivesse proposto, pelo menos de forma consciente, tenho vindo a – este é um blogue de desenhos - desenhar, redigir e editar, com as minhas tamanquinhas (isto é, dentro das minhas muitas e pobres limitações) o meu próprio Album de Glórias. Trata-se, sucintamente, de uma espécie de crónica impressiva (uma colecção de cromos – retratos capitosos, caricaturas – ilustrada ou não com textos mais ou menos copiosos mas sempre judiciosos) sobre os elementos mais destacados ou notórios da nossa garbosa classe dirigente.
Depois da crónica pasmada do desinfeliz e acantinflado governo de maioria absoluta de António Costa, na desastrada XV legislatura, eis-nos, passada a página, em novo capítulo, noutra legislatura.
A nova legislatura, a XVIª - com a sua nova classe dirigente, o seu governo também novo e novas correlações de forças - não desfazendo, também promete.
Se a vida nos dá limões, há que espremê-los, façamos limonada.
Ao contrário, porém, do costume, em que privilegio o retrato individual, com estudo fisiognomónico da personalidade e das suas desvairadas idiossincrasias, dou início a este novo capítulo com um, nem por isso menos ambicioso nem menos sucinto e circunspecto, retrato “de grupo”. Um grupo parlamentar. O do partido Chega.
Trata-se - desgraçadamente, ao que me dizem - de um “grupo” que veio para ficar. É precisamente por isso que aqui jaz.
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Nota de rodapé: a inclusão de um ”retrato de grupo” neste “álbum” não impede a futura edição de retratos individuais dos seus mais vistosos integrantes - em função, como é óbvio, dos seus mais que previsíveis destacados desempenhos.
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