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Sábado, 23 de Setembro. 07h28 da manhã.
Algures, por detrás das dunas, a Figueira da Foz. Ao fundo, no horizonte, divisa-se a Serra da Boa-Viagem e à esquerda, para lá do se vê, adivinha-se o Cabo Mondego (foto tirada da porta das Urgências do Hospital Distrital onde estive, desde as 04h00, acompanhando uma pessoa muito próxima num fim-de-semana alucinante que só acabou segunda-feira ao meio-dia).
O Hospital parece não gostar muito de senhoras (não tem ginecologia) nem de fedelhos, pois também não tem Maternidade. Alguém, que parece padecer agudamente de uma estirpe mórbida de misoginia e de pedofobia, acha que não é preciso. Ah, e a urgência de urologia mais próxima também fica em Coimbra.
Enfim, nada que melindre demasiado os figueirenses e as figueirensas porque agora a cidade vai ser dotada de uma “nova entrada”. O “jornal” As Beiras diz mesmo que é para “rasgar novos horizontes”.
Quanto a mim, “que alegria quando me disseram”, também estou desvanecido. E já empolgado, claro, com as futuras obras de rasgação dos novos horizontes, e isso. Só peço a suaxelência o presidente da Câmara Municipal, e ao júri do concurso internacional de ideias, que a “nova entrada” da Figueira não perca valências (como o hospital) e preserve os mesmos dois sentidos. Assim como assim, que mantenha plo menos também a serventia de saída - das ambulâncias para Coimbra; e de nós-outros, todos, para qualquer dos azimutes dos horizontes rasgados.
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1 comentário:
Não é que a direita faça melhor, tem é dificuldade em fazer pior que o PS, que sadicamente goza com o nosso sofrimento. Há já não sei quantos anos que não tenho médico de família. Bruxelas é quem mais ordena.
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