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Dizem-me que o Mário morreu. Há tempos
escrevi neste blogue dois parágrafos a seu respeito. São os que se seguem.
“Mário Silva é um dos maiores
artistas portugueses vivos e um espírito livre. Um artista excêntrico,
obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente
e, não obstante, “conseguiu vingar”- o que, neste país, é obra.
Fora disso, é uma espécie de duende
folgazão cuja existência nos iliba da nossa irreprimível e atávica melancolia.
Gosta de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não
necessariamente por esta ordem. Aliás, o Mário detesta qualquer tipo de ordem).
Ah, e é meu amigo.”
Por ser tudo verdade, nada mais tenho a acrescentar
- não me ocorre mais nada neste filho da puta deste dia que também levou outro
grande, o escultor José Rodrigues.
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