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“A Ordem
do Mérito é uma ordem
honorífica portuguesa que visa distinguir actos
ou serviços meritórios que revelem desinteresse e abnegação em
favor da colectividade, praticados no exercício de quaisquer funções,
públicas ou privadas.”
Na sua longa lista de distinguidos constam nomes como Fernando
Tordo, José Maria Pedroto, Stanley Ho e Zé Pedro, kalú, Tim e Gui. Coisa séria,
portanto.
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A estes abnegados nomes
veio juntar-se agora o de António Champalimaud.
É verdade. O presidente da
república acabar de conceder-lhe, a título póstumo, a Grã-Cruz da Ordem do Mérito. Marcelo foi ali à
Fundação Champalimaud entregar pessoalmente as insígnias à filha do falecido. Após
a entrega dos Prémios Champalimaud de
visão 2016.
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António Champalimaud foi
um dos milionários monopolistas favorecidos pelo regime de Salazar. Acumulou
uma fortuna pornográfica baseada na exploração dos pobres, no favor (do estado)
e no logro (da própria família, de sócios e de concorrentes). No fim da vida
deu-lhe para a filantropia e criou uma fundação
benemérita, que garante aos herdeiros a fortuna a salvo e o usufruto continuado
(vitalício) de ajudas e isenções.
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"Quis o destino que
coubesse a quem algumas vezes louvou e algumas outras divergiu e criticou, como
cidadão, o empresário e o cidadão António Champalimaud o assumir a
responsabilidade nacional de realçar e galardoar o benfeitor social António
Champalimaud condecorando-o a título póstumo com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito", afirmou Marcelo.
Foi portanto o destino. São ambos
predestinados. É isso que têm aliás em comum o presidente e o milionário; além
do mérito, claro.
Não será pois de admirar nada que, mais ano
menos ano, Marcelo seja contemplado com o prémio
Champalimaud de visão.
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1 comentário:
Não vejo nada?
Ceguinho é o cão
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