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Siné
morreu.
Contra a vontade e enragé,
como sempre. Tinha 87 anos.
Passou quase todo o tempo da sua vida a “massacrar todos os que a
vida já maltratou: torcionários em uniforme, padres em sotaina, políticos em
carne e osso, pedófilos em acção e sionistas desvairados”.
Também não
poupava “viúvas de generais e órfãos eclesiásticos que lhe caiam sob o
lápis”.
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Siné gostava do humor, negro; de jazz (da
música, também preta) de vinho, tinto; e de gatos, de todas as cores.
E desenhava e escrevia “comme
on se gratte, parce que la vie fait mal”.
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Um gajo do caralho.
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