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Jorge Sequeira diz que é psicólogo, investigador, docente
universitário, orador motivacional, comentador
político e de bola.
Este candidato tem como lema de campanha uma frase muito original:
"Portugal Somos Nós". Dono de um optimismo e de uma auto-confiança inenarráveis, o prof.
Sequeira quer partilhar essas qualidades com os melancólicos e fatalistas eleitores
portugueses. Ele quer que as pessoas “quando
olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara um espelho”.
Estamos portanto na presença de uma espécie, rara, de umbigismo que se projecta nos outros –
ou vice-versa, sei lá - um narcisismo paradoxal, descentrado - generoso.
Em todo o caso, a sua será certamente uma campanha afectuosa. Tal como aliás a de outro
conhecido adepto do Sporting de Braga, o também professor Marcelo Rebelo de Sousa. Mas não é apenas isto que estes dois candidatos têm em comum. Também
partilham a mesma loquacidade frenética e incontinente. Falam pelos cotovelos.
E
quem os ouve falar não os leva presos (a facúndia é totalmente livre em Portugal; isto é, nunca foi criminalizada).
Só mesmo por isso, porque vivemos numa república, é que não só ninguém os
leva presos como são ambos candidatos a presidente.
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