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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O esteves da caçarola

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Bem sei, a estupidez generaliza-se. Trata-se suponho de um dos efeitos conexos (não necessariamente perversos) da globalização. Ele há o estado islâmico no levante, o Trump n’américa, a China em África, a Merckel no mundo livre e na capa da revista Time, o chauvinismo Le Pen na segunda volta das locais em França, etc., etc.. Assim vai o mundo.
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Mas, no capítulo da anedota, a nível local também há vultos que se agigantam.
É o caso de Mário Esteves, sobre quem já me debrucei aqui.
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Segundo o “jornal” As Beiras, o emérito provedor das caldeiradas local vai abandonar a presidência da “Figueira com sabor a mar” (uma espécie de associação de empresários da restauração figueirinhas) que ele próprio fundou há apenas três anos.
Diz que sai por “razões empresariais”. Mas garante que está sempre disponível para continuar a colaborar, na direcção. Ou seja, aposenta-se, mas não muito. Deduzo que, quanto mais não seja, por razões “sentimentais”.
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Sobre se a baixa do iva da restauração se reflectirá numa descida de preços, o empresário  laranja diz que népia, com impáfia:"Não, porque também não subiram quando o imposto aumentou. Se o IVA baixar, o que vamos fazer é criar mais postos de trabalho. Esse é nosso objectivo."
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Claro que sim.
Tal como a Merckel na capa da Time como personalidade do ano e líder do mundo livre, Mário Esteves também estaria, com todo o mérito, na capa do meu Album Figueirense. Isto, claro, se no nosso meio também houvesse mercado para anedotas – enfim, para caricaturas.
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