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Morreu Luís
de Melo Biscaia.
Foi um advogado e político cuja conduta
corajosa (quando foi preciso), compostura moral e lisura cívica devia servir de
exemplo a todas as gerações de políticos e advogados que se lhe seguiram. Um
cidadão atento que até há pouco tempo - quase diariamente no seu blogue - continuava a fazer
a pedagogia do bom senso e da tolerância, o que hoje pode parecer antiquado.
Era, no sentido literal, um aristocrata.
Um homem deferente, elevado, solícito, generoso. E não por formação ou por educação,
mas por verdadeira convicção, porque gostava mesmo das pessoas - incluindo das que não
pensavam como ele.
Como escrevi algures neste blogue, quando lhe foi concedida a Medalha de Mérito da Cidade, se
o poder fosse exercido apenas por homens assim até eu me tornaria
miguelista.
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1 comentário:
Claro que homens assim vão morrendo...
Ou não
Se querendo
não morrem os exemplos que nos vão deixando
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