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Ser economista em Portugal
é, sei lá, ter sede de infinito, ou
assim. Uma espécie de religião.
Segundo a jornalista
Anabela Mota Ribeiro, Teodora Cardoso foi a primeira mulher a usar calças no
Banco de Portugal.
Não sei se compreendo bem
o que isto quer dizer mas suponho que signifique que, embora a economista Teodora
Cardoso - presidente de uma coisa em forma de assim que se chama “Conselho das Finanças
Públicas”- seja do sexo feminil, procede como os seus colegas economistas do
sexo varonil.
Deve ser este economicismo
transsexual que lhe permite processar as mesmas ideias de merda, que tira do
mesmo sítio de que invariavelmente os seus colegas varões tiram as suas.
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Em todo o caso, ela diz
que o que é preciso é ter ideias.
De qualquer modo, como é de provecta idade (são muitos anos a assar frangos) e como são as dominantes, elas saem sozinhas, sem esforço. Ela fá-lo em público. E tira-as com um gancho. De forma sonora, a Teodora.
De qualquer modo, como é de provecta idade (são muitos anos a assar frangos) e como são as dominantes, elas saem sozinhas, sem esforço. Ela fá-lo em público. E tira-as com um gancho. De forma sonora, a Teodora.
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3 comentários:
Perfeito e oportuno como sempre.
duas medidas dois pesos
tem a senhora DOUTORA
servem aos ricos e aos tesos
e aos que vierem de fora
´ma espécie de panaceia
para riqueza e miséria
muito jantar muita ceia
prós tesos sobra só léria
com abraço amigo e de admiração
Cada vez que aqui venho a este saite (assim respeito melhor a grafia vigente na casa) fico tão agradado com os riscos como com a prosa. De tal modo, que por aqui passo com frequência.
Não o tinha feito antes, mas tenho que o fazer agora: dar os parabéns ao autor e, sobretudo até, agradecer-lhe. É que os dias são tão pesados que qualquer alento de alma se torna imprescindível.
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