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domingo, 21 de julho de 2013

o Miga Amagal

Mira Amaral já foi ministro da Indústria - lembram-se? - foi nos anos dourados de Cavaco. Desde então Portugal nunca mais teve industria (nem ministro de tal coisa).
Entretanto, cansado de privatariar, retirou-se da política e foi para a privada. Administrar, pois claro.
Retornou ao sector público quando ingressou, por intermédio do pêpêdê, na Caixa Geral de Depósitos - de onde saíu, 18 meses depois, com uma reforma de dezoito mil aéreos, por mês.
Logo a seguir - ao serviço do Amorim das cortiças e de Isabel dos Santos, a princesa do reino corrupto da Matamba - passou a administrar o Banco BIC. Adquiriu o BPN ao estado português por uma bagatela indecorosa e agora, por entre nuvens de gafanhotos, já reclama compensações inversamente pornográficas.
Mas não se fica por aqui. O estafermo que arrecebe do estado uma pensão de 18.000€ por mês também dá entrevistas. E até conselhos: - ah e tal “a economia portuguesa não aguenta mais impostos”, lança ele – sempre entre imensos gafanhotos - porque “é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa”.

As razões mais profundas do atraso de um país explicam-se por uma predisposição natural do seu povo para se deixar dirigir por pulhas; mas também pela passividade bovina com que se deixa escarnecer por eles, enquanto assiste ao seu triunfo e os recompensa.
É repugnante. Todavia, mesmo nauseado, lá consegui fazer-lhe um retrato. Trata-se de mais um rosto da classe dirigente.
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3 comentários:

Luis Filipe Gomes disse...

Este personagem tem um verbo lapidar.
Surge a dúvida: Com tal discurso merece lápide ou ser lapidado?

jrd disse...

O Miga Amagal é um gande banqueigo, com ele é sempge tigo e queda: Cada cuspidela cada milhão!

Custódio Cruz disse...

Será que me vão conseguir expulsar do Mercado ?


Desde à cinco anos para cá,como todos sabem assumi a causa Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,preocupei-me em defender todos sem excepção,primeiro mantendo as estruturas históricas e tradicionais do nosso Mercado,e depois tendo o cuidado de especificamente ter em atenção as pessoas que aqui trabalham.
Agora e no meu entendimento, pago eventualmente a factura da ousadia no desafio a poderes instalados,e que queriam um desenlace diferente para a "Sala de Visitas da Figueira da Foz",e por isso sem qualquer justificação substancial de valor punitivo, me instalaram dois processos com o intuito de me expulsarem do Mercado,de me silenciarem a curto prazo,porque sabem que assim será mais fácil também a médio prazo fazer-vos rigorosamente o mesmo todos vocês.
O processo do Mercado ainda não acabou,basta olhar para as deficiências já existentes em termos de operacionalidade,e facilmente se antevê que durará muito pouco "o sol que agora o ilumina".
Foi uma lavagem de rosto,e nada mais...
Amanhã vou a uma Reunião de Câmara( que poderá ser vista na internet),e no site da Câmara Municipal,tirar dúvidas sobre estas minhas suspeitas e convicções.
Não preciso que ninguém vá comigo,mas preciso que de futuro e neste processo reuna o máximo daqueles que me tenham a agradecer alguma coisa sobre esta matéria,e disponibilizarem a não deixar que eu caia na desgraça de ficar sem emprego.
Lutarei sempre,e até nem sei até que ponto e de que forma,mesmo que fique sozinho no sonho que sempre tive de não deixar morrer o Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.


Obrigado,aos verdadeiros amigos,ou sejam aqueles que acham que vale a pena estar ao meu lado.

Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,sempre e para sempre..

Sei que é complicado mas preciso da ajuda de quem o quiser para fazer face ao regresso do fascismo...
Obrigado