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Sempre
achei enternecedora a relação entre os militantes do partido das
facas longas. Rui Rio não vota em Menezes no Porto porque acha que
ele iria destruir todo o seu trabalho. Rio acha que Menezes fez pior
a Gaia do que o pêésse ao país. Mas manda a verdade que se diga:
Vila Nova de Gaia é mesmo o município mais endividado do país.
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Já
o candidato pelo pêpêdê à Câmara de Gaia é Carlos Abreu Amorim.
Ele acha que o trabalhinho do Menezes foi tão bom, mas tão bom, que
o seu slogan de campanha é “Gaia não pode parar”. Nem
mais.
Carlos
Abreu Amorim tornou-se conhecido como blogguer no Blasfémias,
paineleiro na TV, num programa de comentadeiros do regime e por
tuitar bacoradas racistas a propósito do futebol. Já foi da
extrema-direita e depois foi por aí acima, sempre fiel aos seus
princípios: a seguir foi do CDS, depois do partido de Manuel
Monteiro (partidinho e figura que, segundo o insuspeito 31
da armada,
“corporizam
a estupidez e a falta de ideias em política
“ e agora é do pêpêdê,
essa coisa também esperta.
Aí fez-se eleger deputado por Viana do Castelo.
Agora
quer ser presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
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Não
sei onde Gaia vai parar. Todavia, como os seus eleitores já
elegeram repetidamente Luis Filipe Menezes, não me admirava nada que
fosse para o caralho.
Quanto
a Amorim, esse, é imparável. Dada a conhecida generosidade dos
eleitores de Gaia, de Viana e do país em geral, não me admira que ainda vá
a presidente da república. Ou mais além.
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