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O ex-líder da classe operária polaca e grande herói do
catolicismo ultramontano mundial chocou recentemente algumas almas cândidas com
as suas doutas considerações sobre os homossexuais. A sua opinião sobre a
igualdade entre os homens já era conhecida devido a um longo quid pro quo com os comunistas mas curiosamente
nunca chocou ninguém impressionável.
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Contudo agora que o pobre idiota abriu o livro, seria sei
lá interessante, porventura até educativo, deixá-lo falar e dar a conhecer
também a sua opinião sobre sei lá os judeus, ou as feministas, ou os russos, ou
os jeovás, ou os pretos.
Talvez isso contribuísse para tornar clara a massa (especificar
os ingredientes) de que foi feita a revolução
conservadora que - começada nos anos oitenta com epígonos como ele próprio (primeiro
em Gdansk, depois em Varsóvia), Wojtyla em Roma, Thatcher em Londres (Cavaco, o
nosso atrasado mental, no casino da Figueira) e Reagan em Washington - nos
trouxe a todos mais ou menos ao ponto em que estamos.
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1 comentário:
Para que cada um não esqueça os santos que andou a adorar.
Abraço,
mário
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