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Em vésperas
de inaugurar uma exposição de caricaturas e de esculturas estive recentemente nas Caldas da Rainha. Em
busca de, enfim, algo muito específico para
construir uma das minhas últimas peças.
A cidade
continua um manancial para a arte portuguesa, cultivando a sua tradicional relação electiva com a escultura e com a cerâmica: o jardim de água, de Ferreira da Silva, o belo parque e as suas esculturas,
o magnífico Museu Malhoa, o de Barata-Feyo e o de António Duarte, a arte popular, etc, etc....
Apesar de ter chegado em dia de feira da fruta não pude deixar de visitar o maior artista português de todos os tempos, e assim, de certo modo, pedir-lhe a bênção.
Apesar de ter chegado em dia de feira da fruta não pude deixar de visitar o maior artista português de todos os tempos, e assim, de certo modo, pedir-lhe a bênção.
Embora aqui ele
ainda esteja um pouco por todo o lado, encontrei-o no Museu Malhoa, na ante-câmara da sala consagrada às suas notáveis terracotas da Paixão de Cristo.
A minha filha,
que sabe do apreço que lhe tenho, quis fotografar-me com ele. Lá posei, o mais
dignamente que me foi possível, um tanto contrito e intimidado, para gáudio de
Bordalo que, por detrás do monóculo e do bigodão, parece particularmente
divertido.
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O sinal do extintor não é montagem, estava mesmo lá e acho muito bem (sei aliás que o Tubo d'Ensaio d'Artes também está devidamente munido destes competentes apetrechos) porque, como é sabido, a alta concentração de agentes fortemente corrosivos pode ser potencialmente incendiária.
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O sinal do extintor não é montagem, estava mesmo lá e acho muito bem (sei aliás que o Tubo d'Ensaio d'Artes também está devidamente munido destes competentes apetrechos) porque, como é sabido, a alta concentração de agentes fortemente corrosivos pode ser potencialmente incendiária.
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2 comentários:
Pois ficais muito bem ambos os dois juntos um ao pé do outro e bem pareceis estar conspirando qualquer coisa.
Com o lápis aguçado pois claro.
Muito prazer em conhecê-lo.
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