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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Retrato de um imbecil (com memória descritiva)


 

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Fernando Manuel de Almeida Alexandre nasceu em 1972.

É licenciado e mestre em Economia pela Universidade de Coimbra e doutor em Economia pela Universidade de Londres, Birkbeck College, Reino Unido, em 2003.

É Professor Associado com Agregação da Universidade do Minho.

Foi de Pró-Reitor da Universidade do Minho, presidente da Escola de Economia e Gestão e diretor do Departamento de Economia.

Foi vice-presidente do Conselho Económico e Social.

Foi consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

É investigador e autor ou coordenador de oito livros sobre a economia portuguesa, tendo publicado ainda artigos em revistas científicas internacionais.

Foi consultor de entidades públicas e privadas, como a Comissão Europeia e o Governo português.

Foi Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional, de 2011 a 2015.

Colabora regularmente com os meios de comunicação social.


O curriculum (ou cadastro) que acabais de ler foi retirado ipsis verbis do portal (ou lá o que é) do Governo de Portugal. Foi o que me surgiu, à cabeça, na pesquisa que fiz quando me propus desenhar o retrato deste doutor e mestre em economia escolhido por Luís Montenegro para ministro da educação nacional do XXIV Governo Constitucional.

Para o retrato ficar acabado, ou seja, para que possais ficar com uma ideia mais aproximada e abrangente da densidade, ou espessura, intelectual de sua excelência, tomei a liberdade de lhe acrescentar, com a devida vénia, a primeira parte de uma peça do jornalista Fábio Monteiro, da Renascença (podeis lê-la na íntegra aqui). Eis, pois, a pincelada final:


A revisão do currículo da disciplina de Cidadania “não é o tema mais importante do sistema educativo”: eis a primeira reação do ministro da Educação, Fernando Alexandre, ao anúncio feito por Luís Montenegro, no domingo, durante o encerramento do Congresso do PSD.

O primeiro-ministro prometeu “libertar” as “amarras ideológicas” da disciplina – que entrou para o currículo escolar em 2017, pela mão do ex-ministro socialista Tiago Brandão Rodrigues.

Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira à tarde, Fernando Alexandre afirmou: “Não é o tema mais importante do sistema educativo. Mas se tem gerado algum ruído e se gera algum mal-estar nas famílias, sobretudo em relação a determinados conteúdos, lecionados de determinada maneira, em particular em idades mais iniciais do 1.º e 2.º ciclos, então vamos olhar com atenção para isso.”

E lembrou que a avaliação e a revisão curricular em curso é para todas as disciplinas do ensino básico e secundário.

Questionado sobre queixas em concreto, Fernando Alexandre referiu apenas que são alguns dos temas em torno da Educação Sexual que “não são consensuais”, em particular nos primeiros anos de escolaridade.

Instado a dar um exemplo, não foi capaz.

Não consigo”, disse.(...)”

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