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Este é mais um desenho da série que chamei cantinflesca,
que cuida de retratar alguns dos mais notórios ministros do governo “socialista”
de Portugal liderado por António Costa, esse mestre na inefável arte de manipular
o caos e olear o país para a gestão da extrema-direita.
Adão e Silva é o ministro da Cultura deste governo
socialista e, não desfazendo dos outros e do seu líder, um dos mais cantinflescos.
O senhor Adão e Silva (até parece dois, ou uma sociedade anónima)
acaba de propor a gestão empresarial do património cultural português. Nem
mais. Precisamente agora que as vantagens da empresarialização do
SNS estão à vista de todos, todos os dias, em todos os noticiários.
Este Adãosinho é o mesmo sociólogo socialista que, a
idos de Maio do ano da graça de 2023, já tinha manifestado em pleno parlamento que
“a precaridade laboral não é um mal absoluto” e, logo a seguir, ufano, boçal
e magnânimo, com todas as letras: “podíamos acabar com todos os vínculos
precários mas acho que isso não é desejável”. Foi a primeira vez na
história que alguém que se diz socialista e foi eleito por um partido dito socialista
afirmou, alarve e solenemente sem corar, está nos anais, que a injustiça não é
um mal absoluto.
Gostastes? Eles também. E não vão parar. Vão continuar. Vão
empresarialisar tudo. Não irá escapar nada nas nossas vidas, nas dos
nossos filhos e nas dos nossos netos. Nem nas das putas que os pariram.
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1 comentário:
O "governo paraíso" Adão e o pecado original. É normal.
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