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Quando olho para o meu companheiro de equipa,
sei que ele se
sacrificará para compensar os meus erros.
E eu faço a mesma coisa para com ele.
É a nossa atitude, a nossa mentalidade. E acreditamos nela.
Aaron Gunnarsson, logo depois da vitória sobre a Inglaterra
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Este é um retrato de Aaron
Gunnarsson. Gunnarsson nem é o goleador da equipa (este é Sighthórsson),
nem sequer o craque (este é Gilfy
Sigurdisson, o baixinho da camisa 10).
Ele é o lateral-direito, o Capitão e, sobretudo, a cara desta selecção nacional de futebol da Islândia.
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A Islândia fez uma notável
fase de grupos e já eliminou a
Inglaterra, onde Gunnarsson joga, pelo Cardiff, na segunda–divisão(!). Agora
vai jogar com a França. No Stade de France.
Eu gosto da França. Gosto da sua equipa multirracial e tal. Mas não me peçam é para
levar a sério uma equipa que escolhe para canção
motivacional (ou lá o que é), uma merda qualquer em inglês.
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É claro que vou torcer pla
Islândia. Uma equipa das antigas. Honesta e valente, persistente e obstinada,
que não se dá a bizantinos mind-games
de pacóvios. Ao contrário da selecção portuguesa, a da Islândia jamais aceitaria
jogar mal para vencer. Mesmo que
quisesse, não saberia. É tudo uma questão de mentalidade.
Vou torcer por estes
bravos. Pode até ser que eles percam; e se calhar até por muitos. Mas para mim
já ganharam. Hu Hu Hu.
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1 comentário:
Eu só consumo bacalhau islandês e diverti-me ao ver este pequeníssimo país dar dar lonas dos camones cheios de peneiras. Já agora e para não falar só de bola, lembro que os franceses continuam a lutar contra os neocons Hollande/Valls, isto para não lhes chamar neo-fascistas. Prontos, já chamei.
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