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Em solícita e pronta deslocação ao Algarve, depois do temporal
de Domingo, o novo ministro da administração interna Calvão da Silva, doutor em
direito fiscal por coimbrameudeus, disse:
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-sobre a vítima mortal,
"Ele entregou-se a deus e
deus com certeza que lhe reserva um lugar adequado"
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-sobre
a "solidariedade" institucional,
"para
mim, estou aqui hoje, mesmo que logo à noite já não fosse ministro, pois eu sei
que a presença humana ao lado de pessoas neste momento é um lenitivo para a
dor"
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-sobre deus e o diabo na terra
do sol dos turistas,
"A fúria da Natureza não
foi nossa amiga, deus nem sempre é amigo [...] a força da natureza na sua fúria
demoníaca [...]"
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-sobre prejuízos materiais:
"É bom
reservar um bocadinho para no futuro ter seguro”. “Cada um tem um pequeno
pé-de-meia. Em vez de o gastar mais aqui ou além, deviam pagar um prémio de
seguro. Isto é uma lição de vida para todos nós. Para quem não tem seguro,
aprende, em primeiro lugar, que é bom reservar um bocadinho para no futuro ter
seguro".
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Posto isto, fica provado
que, logo na primeira prestação pública como ministro, suaxelência acaba por
corroborar este meu impressivo parecer
sobre a sua douta figura.
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Um encanto, não
é? Há gajos assim. Basta um microfone à frente e revelam logo a verdadeira
substância de que é feita a sua douta
sapiência. Ou seja, é só
abrirem a boca para que se lhes veja o cu.
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1 comentário:
Não é possível internar um ministro da administração interna?
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