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Maria Isilda Viscata Lourenço de Oliveira Pegado foi
uma das rosarinhos que subscreveu a
petição “Pelo direito a nascer”, que foi discutida esta semana no Parlamento
e que visou, na prática, a re-penalização
do aborto.
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A maria da fonte
do activismo “pró-Vida” é assim uma espécie de versão portuguesa de Sarah Palin.
Tresloucada e vociferante, a mediática ex-deputada do PSD comanda a cruzada contra “o
aborto universalmente gratuito”, o divórcio, o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, a co-adopção, o uso de preservativo - penso que até o sexo por extenso, sem fins de procriação, eu
sei lá...
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Contudo, segundo o Observador,
Isilda já garantiu lugar elegível na lista dos candidatos a deputadinhos do PAF
por Lisboa. Diz que o seu nome foi “indicado pla estrutura de Mafra”. A nossa direita mais imbecil e ultramontana está
assim cada vez mais representada (escolhe-os a dedo) por quem aposta no ensejo
de enviar este pobre país arruinado cada vez mais para o século dezanove. Ou ainda
mais para trás, se possível.
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Como a dita senhora é uma entusiástica defensora dos bons
costumes e das santas tradições portuguesas - como o aborto clandestino, por exemplo - tomei a liberdade de a retratar
ostentando, como cartaz ou bandeira, um dos mais nefandos símbolos dessa mui antiga
e portugueza, por assim dezer, prática
tradicional.
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