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sábado, 25 de julho de 2015

Isilda Pegado

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Maria Isilda Viscata Lourenço de Oliveira Pegado  foi uma das rosarinhos que subscreveu a petição “Pelo direito a nascer”, que foi discutida esta semana no Parlamento e que visou, na prática, a re-penalização do aborto.
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A maria da fonte do activismo “pró-Vida” é assim uma espécie de versão portuguesa de Sarah Palin. Tresloucada e vociferante, a mediática ex-deputada do PSD comanda a cruzada contra “o aborto universalmente gratuito”, o divórcio, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a co-adopção, o uso de preservativo - penso que até o sexo por extenso, sem fins de procriação, eu sei lá...
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Contudo, segundo o Observador, Isilda já garantiu lugar elegível na lista dos candidatos a deputadinhos do PAF por Lisboa. Diz que o seu nome foi “indicado pla estrutura de Mafra”. A nossa direita mais imbecil e ultramontana está assim cada vez mais representada (escolhe-os a dedo) por quem aposta no ensejo de enviar este pobre país arruinado cada vez mais para o século dezanove. Ou ainda mais para trás, se possível.
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Como a dita senhora é uma entusiástica defensora dos bons costumes e das santas tradições portuguesas - como o aborto clandestino, por exemplo - tomei a liberdade de a retratar ostentando, como cartaz ou bandeira, um dos mais nefandos símbolos dessa mui antiga e portugueza, por assim dezer, prática tradicional.
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