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A democracia
representativa tem pelo menos um mérito; é que um membro do parlamento nunca
pode ser menos incompetente do que aqueles que votaram nele.
Elbert Hubbard
A política em Portugal é - depois da publicidade, claro -
o último refúgio do humor.
O discurso político dominante, amplificado pelos
media, tornou-se um intenso desfiar repetitivo de piadolas e de gagues – tudo pífio,
previsível e penoso, como num circo triste. Generalizou-se uma espécie de humor
burlesco que de tão equívoco – simultaneamente óbvio e obscuro - faz o riso
amarelo.
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Contudo neste afã de fazer rir, o sinistro Marco António Costa
fez recentemente os seus compinchas partirem realmente o côco, num meeting do pêpêdê, quando
disse que o seu partido apoia António Costa (ultimamente tão criticado pela
esquerda por causa da sua prelecção aos chineses).
Depois, ainda a rir-se mas não satisfeito e numa espécie
de à parte, o incansável entertainer ainda acrescentou outra pérola
de “espírito” alaranjado. Pôs-se
muito sério - em pose-de- estado ou lá que é aquilo - e disse, muito
circunspecto, que acha Pedro Passos Coelho “um homem honesto”.
Desta, incompreensivelmente, os compinchas não se riram. Nem
os jornalistas. Não devem ter percebido o potencial
hilariante da coisa. Só pode.
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Mas disse mais. Segurem-se. Ele disse: “Portugal é um
país onde as notícias positivas se tornaram banalidades”.
Este gajo é ou não é impagável?
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1 comentário:
Com o apoio do pêpêpê o pêésse do António Costa talvez consiga a maioria que procura.
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