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sábado, 28 de março de 2015

Na mira dos generais

O jornalista e activista dos direitos humanos Rafael Marques (sobre quem já me pronunciei aqui) está a ser julgado em Angola. Acusado, pelos generais, de “denúncia caluniosa”. Exigem-lhe novecentos mil euros de indemnização.
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No decorrer do processo, foi chamado a prestar declarações sem um mandato judicial, não teve direito à presença de um advogado durante o interrogatório e não teve acesso atempado ao teor da acusação, o que viola os mais elementares princípios internacionais que caracterizam um processo legal justo e a própria letra de lei angolana.
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O Bloco de Esquerda apresentou no parlamento um voto de protesto contra o julgamento manifestando solidariedade ao jornalista angolano Rafael Marques. 
O documento teve os votos favoráveis do Bloco, de 5 deputados do PS e a abstenção de um deputado do PS, mas foi chumbado pelos votos de PSD, CDS, PS, PCP e Verdes.
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Eu até compreendo o sentido de voto do pêpêdê, do cêdêésse e da maior parte dos deputadinhos do pêésse.
Não compreendo é o do pêcêpê e dos verdes.
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Bem sei que tudo tem explicação, até o absurdo e a estupidez. Agradeço por isso que alguém mo explique como se eu fosse muito estúpido.
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Gostaria que me explicassem com que parte deste voto de protesto e de solidariedade com Rafael Marques não concordam, e porquê.

Podem, se quiserem tornar a coisa pública e o esclarecimento mais universal, usar a caixa de comentários deste blogue. Se não, podem sempre usar o meu endereço de e-mail, que está na barra lateral. Estou em pulgas. 
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