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Depois de, como referi aqui, sanear as finanças do sistema
nacional de saúde, o fenómeno que tutela a saúde dos portugas prepara-se (ao propor um novo código de ética para os estabelecimentos de saúde públicos) para lhe sanear também a moral.
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Deve ser isto que configura aquilo a que António Guerreiro
chama a “pasolini renaissance” – um novo
fascismo – o microfascismo. Nem mais.
Mas como estamos em Portugal - os portugueses, segundo o
poeta Carlos Queiroz, “não gostamos de
ver sangue” - presumo que deve dizer-se “fascismozinho” olhando, convenientemente, para o
lado.
Faz sentido sinsenhor. Depois de um estadozinho-novo, nada melhor do que uma éticazinha-nova.
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Faz sentido sinsenhor. Depois de um estadozinho-novo, nada melhor do que uma éticazinha-nova.
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