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quinta-feira, 13 de março de 2014

O secretário Maçães, dos assuntos alemães

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Passados quarenta anos exactos sobre a revolução de 1974, os membros mais proeminentes da actual classe dirigente são, mais coisa menos coisa, os filhos da classe dirigente do regime então deposto – ou, pelo menos, da sua classe mais privilegiada, alguma até de origem colonial e tudo. Isto é, são aqueles que viram o desabrochar da sua adolescência dourada bruscamente perturbado pelos dias convulsos do vintecincodabril.
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Os Passos, os Relvas, os Portas, as Cristas, os Pires de Lima, os Mota Soares, os Aguiar Branco, etc. nunca o esqueceram. O posterior acesso de cada vez mais “povo” à classe média também foi para eles um vexame - que estão, aliás, a tratar de vingar todos os dias.
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O que eu gostava de saber é aonde vão eles desencantar os subalternos que lhes fazem os recados, a sua classe sub-dirigente enfim, a classe dirigente do futuro: pentelhos como, por exemplo, este Bruno Maçães, um secretário d’estado dos assuntos europeus cujo genezinho da imbecilidade lhe permite entre outras alarvidades, e sem nunca recear o ridículo, ser mais germanófilo do que os alemães.

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1 comentário:

trepadeira disse...

Esburacam na lixeira e saem sempre dos mesmos vermes.

Abraço,

mário