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Este ano, como de costume e apesar da crise, não quis
deixar de desejar as Boas Festas aos que me visitam com o meu próprio, digamos
assim, postal de Natal.
O postal, que pode parecer um tanto inusitado ou até politicamente incorrecto, é no entanto uma
espécie de presépio.
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A composição, minimalista e despojada (o próprio design gráfico natalício vai-se adaptando
ao air du temps, o clima de austeridade
geral) foi concebida a partir de uma imagem que, confesso, não é original - não
passa de uma foto que encontrei na net.
Trata-se portanto de uma imagem reciclada. Temos que viver com o que temos, como
manda o nosso governo e a zabeljónê.
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De maneiras que fiz a coisa sem virgem, nem menino, nem José;
só com a vaca de presépio. E com o burro, claro. É que, apesar de o santo padre
afiançar que a Bíblia não fala nada destes dois, é o que temos.
Boas Festas.
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4 comentários:
Quero apenas alerta-lo
Que seu cartão de Natal
Está montado, por sinal
Numa mesa-pé-de-galo
Merecia explicação, ou não...
(Boa Malha e já agora: Bom Natal)
É verdade, caro Rogério.
Imperdoável, escapou-me
a referência à manjedoura.
Um abraço.
Há muitos, muitíssimos que se vêm ao espelho nestas abantesmas, "intelectuais" incluso.
Parece estarem a jogar o país à bisca lambida.
mário
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