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A prova de que, como referi aqui, a imprensa escrita já
teve melhores dias, são os factos que parecem apostados em dar-me razão.
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Este editorial de O Figueirense - assinado pelo seu
director e publicado já após o meu referido texto - é a prova - uma autêntica certidão,
aliás – da mediocridade e total ausência de independência e coluna vertebral de
um sujeitinho merdoso e medíocre a quem deram como tarefa a responsabilidade de
dirigir um jornal local. Todo o texto, miserável, é uma cândida confissão
pública disso mesmo. É uma coisa de antologia. Um verdadeiro tratado do
lambecusismo assumido e orgulhoso.
Embora já tivesse abordado o caso neste post, nunca tinha visto algo tão explícito, confesso.
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Contudo não é apenas o jornalismo escrito e local que é
praticado a arrastar pés, a beijar mãos, a lamber cus – o televisivo e nacional também.
Mas Mário Crespo,
por exemplo, jamais engraxaria o cágado
com a ingenuidade imbecil e provinciana do infeliz e satisfeito Joaquim Gil.
Crespo é muito mais sofisticado, aspira a correspondente em Washington. Enfim, é de
outro campeonato.
No entanto é bem o mesmo
jornalismo de merda - que difunde a voz do dono com dedicação canina – só para lhe agradar, em troca de migalhas, ainda que bastas, e algumas
festas na cabeça.
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3 comentários:
Antes do deitar faz bem gargalhar. Leiam o editorial do Gil.
...mas teu génio não baixa
quando tratas de gente tão rasca
O dito jornalista "amigo americano" é uma verdadeira flor no pântano, um nenúfar no lago de bosta líquida que a civilização do bife de carne moída tem despejado no Mundo. Por causa do seu jornalismo com essa excelência de conteúdo assim ele é manteúdo.
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