.
Fernando
Manuel de Almeida Alexandre
nasceu
em 1972.
É
licenciado e mestre em Economia pela Universidade de Coimbra e doutor
em Economia pela Universidade de Londres, Birkbeck College, Reino
Unido, em 2003.
É
Professor Associado com Agregação da Universidade do Minho.
Foi
de Pró-Reitor da Universidade do Minho, presidente da Escola de
Economia e Gestão e diretor do Departamento de Economia.
Foi
vice-presidente do Conselho Económico e Social.
Foi
consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
É
investigador e autor ou coordenador de oito livros sobre a economia
portuguesa, tendo publicado ainda artigos em revistas científicas
internacionais.
Foi
consultor de entidades públicas e privadas, como a Comissão
Europeia e o Governo português.
Foi
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna
no XIX Governo Constitucional, de 2011 a 2015.
Colabora
regularmente com os meios de comunicação social.
O
curriculum (ou cadastro) que acabais de ler foi retirado ipsis
verbis do portal (ou lá o que é) do Governo de Portugal.
Foi o que me surgiu, à cabeça, na pesquisa que fiz quando me propus
desenhar o retrato deste doutor e mestre em
economia escolhido por Luís Montenegro para ministro da
educação nacional do XXIV Governo Constitucional.
Para
o retrato ficar acabado, ou seja, para que possais ficar com uma
ideia mais aproximada e abrangente da densidade, ou espessura,
intelectual de sua excelência, tomei a liberdade de lhe acrescentar,
com a devida vénia, a primeira parte de uma peça do jornalista
Fábio Monteiro, da Renascença (podeis lê-la na íntegra aqui).
Eis, pois, a pincelada
final:
“A
revisão do currículo da disciplina de Cidadania “não é o tema
mais importante do sistema educativo”: eis a primeira reação do
ministro da Educação, Fernando Alexandre, ao anúncio feito por
Luís Montenegro, no domingo, durante o encerramento do Congresso do
PSD.
O
primeiro-ministro prometeu “libertar” as “amarras ideológicas”
da disciplina – que entrou para o currículo escolar em 2017, pela
mão do ex-ministro socialista Tiago Brandão Rodrigues.
Em
declarações aos jornalistas, esta segunda-feira à tarde, Fernando
Alexandre afirmou: “Não
é o tema mais importante do sistema educativo. Mas se tem gerado
algum ruído e se gera algum mal-estar nas famílias, sobretudo em
relação a determinados conteúdos, lecionados de determinada
maneira, em particular em idades mais iniciais do 1.º e 2.º ciclos,
então vamos olhar com atenção para isso.”
E
lembrou que a avaliação e a revisão curricular em curso é para
todas as disciplinas do ensino básico e secundário.
Questionado
sobre queixas em concreto, Fernando Alexandre referiu apenas que são
alguns dos temas em torno da Educação Sexual que “não são
consensuais”, em particular nos primeiros anos de escolaridade.
Instado
a dar um exemplo, não foi capaz.
“Não
consigo”,
disse.(...)”
.