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Da série que dediquei, em 2004, a uma espécie de reflexão sobre os reflexos, sombras e efeitos subjectivos da imagem e da pintura.
Este é talvez o mais ilusionista, com os seus diversos planos que se sucedem apelando o olhar “para dentro” e acabando por devolvê-lo ao espectador.
As imagens vão-se penetrando, respondendo a um apelo ilusionista, de certos efeitos simples, compondo um labiríntico estudo que mais não é do que uma reflexão da pintura sobre si própria e o seu poder de “manipular” os olhares… E talvez também sobre o absurdo e o não-sentido da vida (de que falava de Chirico), cuja consciência activa nos predispõe a sensibilidade para o sonho e para… a poesia e a arte.
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