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Então
é assim:
a
ADSE, em Janeiro deste ano, foi transformada em instituto público,
com um regime especial e gestão participada, sendo um dos seus
órgãos o Conselho Geral e de Supervisão.
No
passado dia 19 de Setembro procedeu-se à eleição do Conselho
de Supervisão.
Conseguintemente,
os representantes do Governo no órgão decidiram eleger como
presidente o único representante da lista derrotada, apoiada pela
UGT – o ex-líder João Proença.
Digam
lá que não é lindo. O triunfo do sucialismo
demucrático.
Vamos a votos e depois ganha quem perde.
Não
é tão lindo e exemplar como na Coreia do Norte ou na Guiné
Equatorial onde, diga-se, invariavelmente só existe uma lista que
invariavelmente vence porque ganha. Mas é exactamente como nos
Estados Unidos da América, essoutro farol da demucracia,
onde quem perde a eleição é escolhido para presidente. Lá, como
cá, como se vê, os losers
são os campeões.
Assim, João Proença, o repolhudo e amarelo ex-secretário da UGT - organização de
trabalhadores que assinou de cruz todos os acordos de concertação
social
com todos os governos, mesmo os mais reaccionários, desde o o
25deNovembro
- prepara-se para assumir funções
de acompanhamento, controlo, consulta e participação na definição
das linhas gerais de actuação da
ADSE.
Contentes?
Ainda agora começou.
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1 comentário:
Chama-se a isto "o triunfo dos porcos".
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