Eu já vi este filme. Já lhe fiz referência e até o retrato do protagonista, aqui.
Mas para além do comportamento do sujeito se tornar recorrente, há agora um dado novo, e sintomático: o procedimento da imprensa. É de referência. Trata-se de um procedimento que é um retrato fiel no espírito, e em corpo inteiro, do jornalismo local, na sua idiossincrasia patológica.
O comportamento reincidente do indivíduo foi presenciado por inefáveis colegas de Rogério Neves (do Diário de Coimbra, do diário As Beiras e do semanário O Figueirense); pois bem, vasculhei em vão as suas edições on-line e não vislumbrei a mais suave alusão ao ocorrido.
Mas para além do comportamento do sujeito se tornar recorrente, há agora um dado novo, e sintomático: o procedimento da imprensa. É de referência. Trata-se de um procedimento que é um retrato fiel no espírito, e em corpo inteiro, do jornalismo local, na sua idiossincrasia patológica.
O comportamento reincidente do indivíduo foi presenciado por inefáveis colegas de Rogério Neves (do Diário de Coimbra, do diário As Beiras e do semanário O Figueirense); pois bem, vasculhei em vão as suas edições on-line e não vislumbrei a mais suave alusão ao ocorrido.
Não aconteceu.
Ou se aconteceu, não deve ser relevante.
Não fique o digníssimo público preocupado a pensar que não existe liberdade de informação. Existe, pois. E ela é tanta, mas tanta, que os jornais até se dão ao luxo de escolher os factos que reportam. Chama-se critério editorial.
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Pode pois o publicozinho ficar descansado porque na Figueira da Foz, Portugal, é assim: se o jornalista é mandatado para reportar entregas de prémios de uns quaisquer jogos florais, pode haver terramotos, morte de homem ou até que este morda no cão, que não é nada com ele. O jornalista olha, estrategicamente, para o lado. Ele é um profissional. E muito bem-mandado. Não se distrai com fait-divers.
Ó vão lá ver se os prémios não foram bem reportados.
Ó vão lá ver se os prémios não foram bem reportados.
Puta que pariu.
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