Em todo o mundo a Justiça é um terreno propício aos humoristas. Mas não em Portugal.
No país do respeitinho são os “oficiais de justiça” que usurpam impunemente o papel dos humoristas: o procurador da República bolçou recentemente, numa entrevista “por escrito”(!), que tem os poderes da rainha de Inglaterra. Eu presumo que o inefável senhor tenha querido dizer que não manda nada. Que é um banana.
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No país do respeitinho são os “oficiais de justiça” que usurpam impunemente o papel dos humoristas: o procurador da República bolçou recentemente, numa entrevista “por escrito”(!), que tem os poderes da rainha de Inglaterra. Eu presumo que o inefável senhor tenha querido dizer que não manda nada. Que é um banana.
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Registando o facto de um “beirão dos quatro costados” confessar “por escrito” que é uma rainha inglesa - eu já sabia que a investigação criminal em Portugal é uma brincadeira de meninas, mas também sei como há “meninas” cujas brincadeiras podem ser perversas - há todavia que registar ainda, nesta comédia de enganos, uma curiosa inversão do papel dos géneros: a sua procuradora-adjunta, Cândida Almeida de sua graça, parece-se mais com uma espécie de Cromwell - tem tanto poder como o caudilho puritano e muito menos pruridos em relação à corrupção: negoceia livremente impunidades e já arquivou o “caso Freeport” por duas vezes. Ah, e ainda não acabou (fica no entanto registado, para memória futura, quem é que usa calças na procuradoria da república das bananas).
Mas estejam atentos.
Nunca se sabe qual o desfecho e o sentido (quase nunca tem um único) de uma genuína piada inglesa.
Mas estejam atentos.
Nunca se sabe qual o desfecho e o sentido (quase nunca tem um único) de uma genuína piada inglesa.
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1 comentário:
banana é pouco, mas coitado se não é banana, é demitido, imaginem que o homem endoidece e passa a exercer efectivamente o seu cargo, acabavam todos os que apoiaram a sua nomeação na choldra, na prisa, a ver o sol aos quadradinhos, seria hilariante
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