Foi rés-vés campo d’ourique. No dia em que o governo
decidiu mandar fechar tudo, consegui finalmente fazer a impressão de todos os cinquenta
exemplares do meu Discurso.
Mas isto está mau para o empreendedorismo editorial.
Agora, que tenho os panfletos, não tenho onde os pôr à venda porque está tudo
fechado e toda a gente em casa.
Que fazer?
Reclamar furiosamente alguma compensaçãozinha ao estado,
como os adeptos mais fanáticos da livre iniciativa?
Rejar munto a deus noxo xenhor pra que as eleixões de Domingo
nos tragam um nobo 25 de Nobembro que nos libre da terríbel ditadura deste goberno
gonxalbista?
Ná.
Primeiro, muito calma e pausadamente, vou conferir, numerar
e assinar, todos os exemplares (que é o que estou a tratar de fazer na foto )
Depois, no Domingo, muito reflectidamente, vou votar no João
Ferreira.
E na segunda-feira, vou tratar de enviar pelo correio os
panfletos aos meus leitores que até agora já me fizeram chegar os seus
endereços.
Alerta pandemia. Devido ao encerramento de quase tudo, quem já está em pulgas para aceder à leitura desta magnífica obra inédita, o que é perfeitamente compreensível, só tem um remédio:
Enviar-me, quanto antes, para fernaocampos1@gmail. com
a vontade expressa de o adquirir, assim como o seu
endereço completo. Tão-logo lhe responderei,
proporcionando-lhe o meu IBAN para que execute gentilmente o pagamento de 12.06€ (dez euros do
panfleto, mais dois euros e seis cêntimos do correio).
E quando passar toda esta cegada, se ainda houver panfletos,
eu logo vos direi aonde os podereis adquirir.
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