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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Glenn Greenwald


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Tenho por hábito, depois de esmiuçados e ilustrados, editar os retratos mais emblemáticos dos agentes daquilo a que, à falta de algo mais explícito, tomei a liberdade de chamar jornalismo de merda – enfim, os casos mais evidentes de estupidez, ignorância e torpeza na manipulação daquilo que se chama opinião pública. Para melhor facilidade de consulta (petitápeti, este blogue vai-se tornando uma verdadeira enciclopédia) optei por os juntar todos sob uma etiqueta com o mesmíssimo nome - jornalismo de merda -sempre acessível aqui na barra lateral.
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Para não dizerem que só digo mal, o caso de hoje é diferente. Doutra pipa. Por ser um caso raro, senão único, optei por não lhe por sequer uma etiqueta (se mais tarde quiserem consultar, pesquisem por nome). Um caso à parte. Trata-se de um verdadeiro caso de jornalismo a sério. Daquele que vai ao fundo e só fala de factos - com provas e documentos.
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Trata-se do melhor que a América deu ao mundo. Um gajo sério, generoso, meticuloso, de um idealismo à antiga, à kapra (eu diria quase ingénuo, se também não fosse inteligente) e, claro, corajoso - mas não só, também valente - que estas coisas não se fazem sem tomates.
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Cidadão norte-americano, foi “aconselhado a não se ausentar do Brasil onde vive, sob risco de ser alvo do governo de seu próprio país, os Estados Unidos. Enquanto o nosso jornalismo de merda não se refere a este como o “regime" dos Estados Unidos, Glenn Greenwald e o seu The Intercept têm vindo a divulgar factos e provas documentadas que ilustram com cores vívidas a essência daquilo a que o nosso jornalismo de merda também teima em não chamar ao que, por hoje, também governa o Brasil.
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1 comentário:

cid simoes disse...

E já arriscou a pele no caso Edward Snowden.