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domingo, 17 de junho de 2012

Teseu e o monstro


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Sozinha caminhei no labirinto
Aproximei meu rosto do silêncio e da treva
Para buscar a luz de um dia limpo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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Conta a lenda bem conhecida que Minos, rei de Cnossos, se recusou a sacrificar a Poséidon um touro branco de bela estampa e que o deus, como castigo, fez suscitar na esposa, Pasífae, um amor monstruoso por esse touro.
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Para satisfazer o desejo incontrolável, a rainha pediu a Dédalo, o engenhoso arquitecto e artista, que lhe modelasse uma forma taurina, onde ela se introduziu. Da união contra-natura, nasceu uma criatura híbrida, com cabeça de touro e corpo de homem, cujo nome pessoal seria Astério, mas aparece geralmente designado como Minotauro e por esse nome é conhecido.
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Então, Minos encarregou Dédalo de construir um edifício especial, onde esse ser fosse encerrado - o Labirinto - uma construção de plano tão complicado que dele ninguém conseguia sair, uma vez lá entrado.
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Em consequência da morte do filho Androgeu, o rei Minos empreendeu uma expedição punitiva contra a Grécia continental e, vitorioso, obrigou os Atenienses ao envio regular de sete rapazes e sete donzelas para servirem de alimento ao Minotauro. Durou o doloroso tributo até que Teseu, filho de Egeu, rei de Atenas, na terceira vez do envio dos jovens, se ofereceu para integrar o grupo e, com a ajuda de Ariadne, filha de Minos, conseguiu matar o Minotauro e depois sair do Labirinto, seguindo o fio que a jovem apaixonada lhe aconselhara a estender, por indicação de Dédalo.
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Esta posta é dedicada à Grécia, a quem "é difícil dar lições". Foi lá que nasceram a ciência e a democracia e a filosofia e a arte. E a mitologia.
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1 comentário:

cid simoes disse...

Bela imagem. Teseu e Ariadne voltarão é uma questão de tempo.