Velásquez, aquando da sua breve passagem por Roma, entre cousas notáveis e outras que nem tanto (oh, o que um artista tem que fazer para ganhar a vida - Don Diego, nas horas vagas dava uma perninha na diplomacia) pintou um retrato do Papa Inocêncio X.
Consta que o Sumo Pontífice o terá achado “troppo vero”, o que, de certo modo, terá precipitado o regresso do artista a Madrid. Foi aí, penso, que o grande pintor descobriu que a sinceridade na arte não é grande atributo para um bom desempenho na diplomacia (Rubens podia ter-lhe explicado isto em duas pinceladas, mas há coisas que um mestre tem que descobrir sozinho).
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Luís M. Jorge acaba de cometer uma obra de arte.
O seu retrato de um pedófilo é uma obra prima, mas receio que padeça do mesmo mal que o retrato de Velásquez.
O seu retrato de um pedófilo é uma obra prima, mas receio que padeça do mesmo mal que o retrato de Velásquez.
A ausência de comentários encomiásticos a este post genial pode ser um sinal de que o retrato do Armindo é bem capaz de também exacerbar na verosimilhança.
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3 comentários:
O post é genial e a realidade para muitos uma chatice.
O jpt já disse que acha o post "fraquinho" no delito de opinião. São coisas.
Obrigado pelo link.
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Julgo que é uma obra necessária...
Contudo, pensando bem, é melhor que não...
O desenho sempre é mais forte que a palavra...
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