Existe uma nova moda entre os intelectuais fundadores do regime: a detracção.
Os boys do soarismo, esse suave e melífluo cocktail português de sacanice e oportunismo que formatou o regime em que todos vivemos, são agora os seus detractores. Debitam evidências como se nunca tivessem tido responsabilidades.
Depois do ex-ministro Medina Carreira que, de jantar em jantar, regurgita fel pelos casinos, eis chegada a vez do ex-ministro António Barreto, esse “cientista social” que no anterior regime “esteve exilado na Suíça” e a quem já me referi aqui a propósito de um outro curioso fenómeno sociológico, disse ao "Jornal de Negócios" (a quem mais?) que “tínhamos melhor Justiça no anterior regime”. Só visto.
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2 comentários:
Olha o gajo que deu cabo da reforma agrária.
e não estava enganado, as leis eram legíveis, bem feitas, e não esta meada em que não se descobre o fio, era um estado autoritário, pois era, mas entre esse e o laxismo actual não sei qual o melhor, a pena pesada do primeiro ou a ausência de penalização do actual, nem oito nem oitenta, e isto de democracia tem muito que se diga, que democracia em que o dinheiro dos impostos é gasto ao desbarato e o povo não pode pedir contas, em que um politico recebe de subsídio de reintegração, ou o diabo do nome que lhe dão, aquilo que eu e nem o senhor ganha numa vida de trabalho. andam muitos democratas à mama da politica e o povo que aguente com o salário de 475,00 € mensais e depois que não se produz neste país, pois não, produzam muito ou pouco continuam a receber uma miséria
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