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Agora que as autárquicas se aproximam e até já existe um blogue figueirense a elas dedicado (http://autarquicasfigueira.blogspot.com/), aqui vai mais um cromo para actualizar o meu Álbum Figueirense.
João Ataíde é o príncipe perfeito da "esquerda moderna" local e deste maquiavel em particular.
Depois de um complexo e algo polémico processo de escolha democrática (num escrutínio em que o seu adversário não sabia que ia a votos) foi ele o escolhido para ser o eleito “que retirará a Figueira da Foz do opróbrio e da apagada e vil tristeza em que vegeta e a levará, incólume e exultante, ao futuro”, já a seguir.
Carregando consigo todo o prestígio da magistratura portuguesa (seja lá o que for que isto queira dizer) é a segunda vez que este juiz de carreira é emprestado à política: se agora está emprestado ao partido socialista, da primeira vez foi emprestado ao PSD (terá mesmo desempenhado responsabilidades num governo deste partido).
Este independente, de auto-proclamado centro-esquerda “de matiz liberal” seja-lá-o-que-for-que-isto-queira-dizer, é o menos conhecido dos candidatos. Do pouco que se sabe dele, além de ser um juiz “emprestado à política”, é que é presidente de um clube de golfe. Talvez por isso, uma das suas prioridades é um campo de golfe. Outra é um campo de futebol que baptizará com o nome do seu mandatário da juventude, mas também "uma pousada da juventude, a "reconversão da frente ribeirinha e do mercado municipal" e claro, "um parque temático". - Sinto que os leitores figueirenses deste blogue já estão de boca aberta, impressionados com a “visão estratégica” e a “capacidade analítica” para “diagnosticar” e “implementar” “decisões estruturantes” para este desgraçado concelho. Pois fechem-na. E descontraiam. Ainda nem sequer se conhece o limiar da profundeza do seu pensamento político. Tampouco a sugestão de um nome dos que vão constituir a “sua equipa”.
A procissão ainda vai no adro.
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Agora que as autárquicas se aproximam e até já existe um blogue figueirense a elas dedicado (http://autarquicasfigueira.blogspot.com/), aqui vai mais um cromo para actualizar o meu Álbum Figueirense.
João Ataíde é o príncipe perfeito da "esquerda moderna" local e deste maquiavel em particular.
Depois de um complexo e algo polémico processo de escolha democrática (num escrutínio em que o seu adversário não sabia que ia a votos) foi ele o escolhido para ser o eleito “que retirará a Figueira da Foz do opróbrio e da apagada e vil tristeza em que vegeta e a levará, incólume e exultante, ao futuro”, já a seguir.
Carregando consigo todo o prestígio da magistratura portuguesa (seja lá o que for que isto queira dizer) é a segunda vez que este juiz de carreira é emprestado à política: se agora está emprestado ao partido socialista, da primeira vez foi emprestado ao PSD (terá mesmo desempenhado responsabilidades num governo deste partido).
Este independente, de auto-proclamado centro-esquerda “de matiz liberal” seja-lá-o-que-for-que-isto-queira-dizer, é o menos conhecido dos candidatos. Do pouco que se sabe dele, além de ser um juiz “emprestado à política”, é que é presidente de um clube de golfe. Talvez por isso, uma das suas prioridades é um campo de golfe. Outra é um campo de futebol que baptizará com o nome do seu mandatário da juventude, mas também "uma pousada da juventude, a "reconversão da frente ribeirinha e do mercado municipal" e claro, "um parque temático". - Sinto que os leitores figueirenses deste blogue já estão de boca aberta, impressionados com a “visão estratégica” e a “capacidade analítica” para “diagnosticar” e “implementar” “decisões estruturantes” para este desgraçado concelho. Pois fechem-na. E descontraiam. Ainda nem sequer se conhece o limiar da profundeza do seu pensamento político. Tampouco a sugestão de um nome dos que vão constituir a “sua equipa”.
A procissão ainda vai no adro.
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4 comentários:
desde quando é que joão ataíde esteve em algum governo do psd?foi juiz e director da pj.reveja um pouco melhor as suas fontes
E avisou o Pinto da Costa para dar de frosques, antes de ser detido, não foi?
Dado que não tenho por hábito esgrimir razões ou argumentos com intercutores não identificados esta é uma excepção sem exemplo -
- Ao anónimo do dia 22:
se leu atentamente o texto, deve naturalmente ter-se apercebido que a afirmação está na condicional; o que se explica pelo facto de não a ter podido confirmar (apesar de poder jurar tê-lo lido em qualquer parte, gostaria de estar em condições de assegurar não a inventado). Por isso, e só por isso, concedo-lhe uma parte da razão. Embora, e como já se deve ter apercebido também, este não é um texto jornalístico, não tem por isso qualquer compromisso com a "verdade". Como texto de humor o seu único compromisso é, talvez, com a verosimilhança.
no comentário acima,
onde se lê "intercutores",
deve ler-se, naturalmente, "interlocutores".
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