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sábado, 12 de abril de 2008

Latuff, o traço-bomba



Decerto pelos méritos selectivos da nossa imprensa “de referência”, eis algo que eu desconhecia: o caso de Carlos Latuff, um cartunista brasileiro que tem uma curiosa opinião sobre esses “jornalões”, como ele diz, e a auto-proclamada liberdade de imprensa.

Vejam aqui alguns exemplos do trabalho de Latuff.

A arte de Latuff não deixa dúvidas. É indignada e não indicada para estômagos sensíveis e grupos não conformados com a livre expressão. Pode estar nas trincheiras do movimento Chiapas, contra o império americano, nas passeatas dos movimentos antiglobalização da Europa, ou junto à resistência nos territórios ocupados da Cisjordânia, que visitou e reafirmou suas armas pela luta de libertação.

Tem sido ameaçado por entidades ligadas à extrema-direita israelita e “monitorado” pelos serviços de informação americanos.

Sobre a internet, Latuff tem uma curiosa opinião: “Uma Ferrari. Pode-se percorrer grandes distâncias num curto espaço de tempo nela, ou somente usá-la como varal pra pendurar cuecas molhadas. A Internet é o que você faz dela. Melhor aproveitar enquanto ela é ainda livre...”

Foi o que fiz. E conheci Carlos Latuff. Um prazer.
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