Barack Obama é a imagem de uma certa esperança para um certo mundo.
Estes dois apontamentos (a traço simples) enquadram-se no espírito da caricatura, que é para alguns “a essência da arte do século vinte”. Mais fiel e total na sua verosimilhança do que o mais canino realismo.
Como eu sou um céptico incorrigível, receio que o retrato acabe por se parecer mais com o modelo de que ele consigo próprio. Isto é, receio que a sua essência não seja mais do que apenas uma imagem, vazia de conteúdo, amável e clean, que vende.
Espero sinceramente estar enganado. Porque para alguém que não é um cínico, apenas pessimista, qualquer expectativa gorada será sempre uma agradável surpresa.
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