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domingo, 17 de fevereiro de 2008

O mestre sem mestre


Já idoso, o seu magnífico rosto era muito semelhante ao do meu avô João: um velho e usado mapa onde intrincados sinais, traços e vincos como que representavam tortuosos caminhos e mistérios apenas iluminados pelo espanto de dois poderosos olhos, inquietos e perscrutadores.
Este desenho é uma pequena homenagem àquele que tendo sido um caricaturista e um homem do humor gráfico, também foi um desenhador compulsivo, um dramaturgo, romancista, ensaísta, pintor, poeta d’Orfeu, futurista e tudo: Almada Negreiros.
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