.
Esta pintura, foi interrompida em 2001, quando me mudei, e apenas concluída em 2004, já no meu novo atelier, em Maiorca.
Creio que não tem muito que se lhe diga. Sempre quis fazer uma coisa do género.
A este respeito, o da expressão da sexualidade, receio que a arte contemporânea padeça de um acentuado puritanismo, ressalvando os militantes de causas óbvias e a excepção javarda e kitch (nem sei escrever isto!) de Jeff Koons.
Também receio que a dita arte contemporânea tenha algum tipo de expressão, seja a que respeito for. Estamos já bem longe dos estimulantes tempos de Rodin, Klimt ou Picasso…
.
Esta pintura é um pouco a armar aos mestres antigos. Estes recorriam com frequência à caução da mitologia para, com supremo prazer e deleite… pintar cus.
Convenhamos também que, com tal caução, qualquer pequena perversidade ou atrevimento mais audaz, tem sempre um jenesécoá de vagamente cultural.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário