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segunda-feira, 20 de maio de 2024

O estado a que chegamos


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Este é mais um rosto da nossa classe dirigente. E não um qualquer. Trata-se de José Pedro Aguiar-Branco, a segunda figura do Estado (já me referi a ele aqui e aqui, a propósito de outras das suas inconfidências públicas).

Pois bem, a segunda figurinha do estado considera não só admissível mas legítimo que um deputado se refira a cidadãos de um país aliado - com quem Portugal mantém aliás relações diplomáticas e comerciais muito antigas e cordiais, além de integrarem juntos a mui célebre e inefável aliança do atlético-norte - em termos do mais explícito, alarve, despropositado e sobranceiro desprezo - termos inspirados certamente num não menos imbecil, abstruso e reaccionário preconceito de suposta superioridade racial.

Digamos que esta atitude da segunda figurinha do estado, na senda de uma atitude semelhante da primeira figurinha, configura uma sequência lógica. Presumo que tudo isto deva ser interpretado como a tendência oficial.

É este o estado a que chegamos.

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2 comentários:

cid simoes disse...

Em qualquer tasca 'rasca e banal' o taberneiro controla a linguagem da clientela já entornada

Judite Castro disse...

Segunda figurinha ... sábias palavras